sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Funções da Linguagem - Função Metalinguistica


FUNÇÃO METALINGUISTICA

   A função metalingüística tem como fator essencial o código. O objetivo da mensagem é referir-se à própria linguagem. Podem-se encontrar exemplos dessa função em uma cena de filme que analise o cinema, em um poema que fale sobre o poeta  a poesia, em verbetes de dicionários, em textos que estudem e analisem outros textos.
   Na tira que se segue, o objetivo é explicar, com bom humor, o sentido da palavra mal-educado a um falante da língua portuguesa, ou seja, é usada a função metalingüística.
 Alunos: Ademir Silva, Felipe Casseb e Joel Correa

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Funções da Linguagem - Função Poética

Você já percebeu que cada situação exige um determinado tipo de linguagem? Podemos dizer que cada mensagem contém uma intenção, assim como cada ambiente social exige um tipo de fala. Assim, o vocabulário que escolhemos ao nos comunicar tem uma função específica: de emocionar, de transmitir a realidade, de persuadir ou simplesmente de estabelecer um contato maior com o receptor.

Estamos falando das funções de linguagem, as quais são: referencial ou denotativa, emotiva ou expressiva, conativa ou apelativa, fática, metalinguística e poética.

Nesse momento, vamos nos ater a essa última função.


Função poética

Na função Poética O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos linguísticos.

A linguagem exerce função poética quando valoriza o texto na sua elaboração, ou seja, quando o autor faz uso de combinação de palavras, figuras de linguagem (metáfora, antítese, hipérbole, aliteração, etc.), exploração dos sentidos e sentimentos, expressão do chamado eu-lírico, dentre outros.

Assim, é mais comum em textos literários, especialmente nos poemas que enfatizam com mais frequência a subjetividade. No entanto, podemos encontrar esse tipo de função nos anúncios publicitários e na prosa, bem como aliada aos demais tipos de função, como a emotiva.

É muito comum a utilização de palavras no seu sentido conotativo (figurado) ao invés do denotativo (do dicionário).

Veja exemplos da função poética em:

Anúncio publicitário:

Propaganda da Natura


Rotina

A ideia é a rotina do papel
O céu é a rotina do edifício
O início é a rotina do final
A escolha é a rotina do gosto
A rotina do espelho, é o oposto.

A rotina do jornal é o fato
A celebridade é a rotina do boato
A rotina da mão é o toque
A rotina da garganta, é o rock.

O coração é a rotina da batida
A rotina do equilíbrio é a medida
O vento é a rotina do assobio
A rotina da pele, é o arrepio.

A rotina do perfume é a lembrança
O pé é a rotina da dança
Julieta é a rotina do queijo
A rotina da boca, é o desejo.

A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza

Toda rotina, tem a sua beleza
Descubra a sua.

Podemos perceber a função poética e estética presentes no texto, a mensagem enfatizada e a escolha lexical tão importante na construção de um texto publicitário.


Poema:

Poema em linha reta

Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos)


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.


Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...


Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,


Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?


Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?


Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Função emotiva:

Soneto de Fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Funções da Linguagem - Função Fática

Função Fática ou de Contato

É aquela centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. Interjeições, Lugar comum, Saudações, Comentários sobre o clima.

Um bom exemplo do emprego são as conversas no telefone pontuadas por expressão do tipo: “esta me ouvindo?” ou “ sim...sei...”  em que se testa o canal (no caso, a linha telefônica).

Antes de começar um filme, pessoas dialogam com o espectador por alguns segundos, ou seja, também estão testando o canal, que no caso, sempre aparece uma tela  com cores diferenciadas e um apito toca, fazendo com que o espectador ajuste sua imagem e o volume para ter um bom filme.

Também temo o famoso “plim-plim!” da rede globo, que na verdade tem a função específica de chamar a atenção do espectador (que se distriu durante o intervalo comercial) para o canal, no caso a televisão.

Equipe:
Reginaldo Silva
Gildeane Gonzaga
Mileno Paixão

Funções da Linguagem - Função Apelativa

FUNÇÃO APELATIVA
Equipe composta por:
Alan Freitas
Bruno Renan
João Maria

            Para explicar melhor a função, “criamos” dois produtos para que a classe tivesse uma ideia de como esta funciona no dia-a-dia.
            Tratavam-se de dois “batons”. Primeiro apresentamos um deles para a turma, o “Super Voice 3000” que tem como função “mudar a voz da pessoa”. Sabemos que a voz mais popular da classe é a do João (membro dessa equipe). E a frase mais pop é “ os povos mesopotâmicos” do profº de história Hérlon. Usamos esses dois fatos como função do nosso produto, que apresentamos em um vídeo feito por nós mesmos.
            O fato de ter um produto que mudasse a voz poderia convencer a classe, mas nós fomos mais além: apresentamos o segundo batom, o “Pit Stop Cola”, que tem como função c@lar a boca das pessoas que falam muito.O cliente ganharia esse produto se pedisse naquele momento o Super Voice 3000, como se fosse uma promoção (essa foi outra forma de convencer), tudo através desse vídeo.
E é exatamente disso que se trata a função apelativa (ou conativa): convencer o receptor a realizar uma ação, sempre esperando uma resposta. Logo foi percebido à todos que esta ocorre diariamente nos comerciais de TV, supermercados, nas realizações de eventos, etc.

Esperamos que tenham gostado da apresentação!

Abraços,

A equipe.

Assista ao vídeo:

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Funções da Linguagem - Função Emotiva

Funções da Linguagem
É o recurso que enfatiza, e que atua, no papel do produtor da mensagem, assim abordando os elementos da comunicação. Um texto pode apresentar mais de uma função.
  • Função emotiva ou expressiva
  • Função referencial ou denotativa
  • Função apelativa ou conotativa
  • Função fática
  • Função poética
  • Função metalinguística
Função emotiva
Esta função ocorre quando se destaca o emissor. A mensagem centra-se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um texto completamente subjetivo e pessoal. A idéia de destaque do locutor dá-se pelo emprego da 1ª pessoa do singular, tanto das formas verbais, quanto dos pronomes. A presença de interjeições, pontuação com reticências e pontos de exclamação também evidenciam a função emotiva ou expressiva da linguagem. Os textos que expressam o estado de alma do locutor, ou seja, que exemplificam melhor essa função, são os textos líricos, as autobiografias, as memórias, a poesia lírica e as cartas de amor.

Características
  • Discurso em primeira pessoa
  • Julgamentos subjetivos
  • Interjeições com o valor emotivo
  • Entonações características (oral)
  • Figuras literárias
  • Criações literárias
Exemplos:
“Nós a amamos muito, mamãe!”
“Eu acho que aquela moça não está passando bem, parece que está com febre.”
“Veja moça, isso não é bonito!”
“Poxa que legal! Ela bem que merecia!”

Descrição do trabalho:
Na apresentação do trabalho o grupo cantou a música "Fico assim sem você" de Adriana Calcanhoto, a qual é um dos maiores exemplos de função emotiva e ainda abusa bastante das figuras de linguagem. E para finalizar, o grupo dançou a musica "Minha mulher não deixa não" de Reginho e Banda Surpresa que também é um bom exemplo de função emotiva principalmente com seu refrão "Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não".
Exemplo (Video usado na apresentação do Trabalho):

Equipe Função Emotiva:
Alex dos reis Alves
Victor Luís Damasceno
Fábio Renam

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Chat Oficial da Turma – IMGroups MSN – IFPA Friends!

Após ouvir algumas reclamações quanto ao grupo, resolvi criar um Chat para a turma de Informática. O Chat ainda está em fase de testes, portanto, ainda não tem as regras (muito menos usuários, por enquanto sou só eu mesmo :D.), mas acredito q ao longo do tempo as cosias possam mudar e juntos faremos um chat mega "FODEROSO" (não se preocupem, "foderoso" não é palavrão). Quem quiser adicionar, basta ter acesso ao MSN.
 Para participar, basta adicionar este contato no seu msn, como você faz com qualquer outro contato:

MSN: group1439417@groupsim.com

E atenção, Irão existir regras, postadas tanto aqui, como lá:
Se você usa o MSN Plus!, Discovery ou outro complemento pro seu MSN, terá que usar // (duas barras) para realizar um comando. Por exemplo, se você quiser bloquear temporariamente a conversa, por estar incomodando você, digite /b TEMPO ou, //b ‘TEMPO ‘  onde o campo TEMPO deve ser numérico, sendo algo entre 1 à 720 minutos. Exemplo, para bloquear por 1 hora: /b 60 ou //b 60 (neste caso, se você usa o PLUS!)
Se entrou, e quer sair, basta digitar: /quit, ou //quit (se usar adicional como o PLUS!). Saindo, você só irá entrar se convidado novamente, ou quando quiser, se souber o endereço de contato. :)

Respeite os de mais usuários. As regras estarão expostas destacadamente aqui, e no grupo. Poderemos Kickar você, sem dó, nem piedade, basta você não se comportar!
No mais, divirta-se!, interaja com os demais usuários. :D 

Se quiserem saber mais sobre o Groupsim e como usar o Chat pesquizem no Google.:D 

Lembrando q o Chat não precisa ficar restrito só aos alunos da turma de Informática. É IFPA Friends, ou seja é para amigos então podem add profs e alunos de outros cursos.